Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele (Lucas 18)
Dois homens vão ao templo para orarem.
Ambos tinham ido ao lugar certo (templo) para fazerem a coisa certa (orarem).
Mas, o fariseu, acaba fazendo a coisa certa da forma errada, e por isso era melhor que não tivesse feito nada.
O fariseu foi ao templo orar (fez a coisa certa), mas sua oração foi para se auto justificar (orou da forma errada).
Fazer a coisa certa não é suficiente, suficiente é fazer a coisa certa da forma certa.
O fariseu faz a coisa certa quando vai a igreja, mas faz da forma errada, quando vai porque é domingo.
O fariseu faz a coisa certa quando vai a igreja, mas faz da forma errada, quando vai para não ficar com a consciência pesada.
O fariseu faz a coisa certa quando vai a igreja, mas faz da forma errada, quando vai porque precisam dele (para tocar, ministrar, servir).
O fariseu faz a coisa certa quando vai a igreja, mas faz da forma errada, quando vai para manter a aparência da falsa espiritualidade.
O fariseu faz a coisa certa quando vai ao templo, mas faz da forma errada, quando vai para agradar a outrem.
As ações (templo, oração) do fariseu são boas, mão são motivadas por qualquer outra coisa que não é Deus e por isso de nada valem.
Todas as obras do fariseu são consideradas para Deus “Trapos de imundícias” (Isaias 64:6).
Trapos de imundícias é o nome dado aos panos que as mulheres usavam, para conter o fluxo menstrual, é esse pano que Deus enxerga quando olha suas obras.
Tenho duvida, que esse texto possa ser útil para os tempos e templos atuais, afinal fariseus nos dias de hoje é uma espécie tão em extinção, não é verdade?
Alan Corrêa
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