Jesus Cura um leproso - Marcos 1:40,41
A narrativa desta cena é apresentada pelos três escritores dos evangelhos sinópticos com detalhes diferentes, mas com ênfase na mesma frase “ Estendendo a mão, tocou-lhe”.
Jesus não precisava tocar fisicamente neste leproso para depois o curar, um dia Ele em Caná da Galileia, curou o filho do oficial do rei que estava doente, em Cafarnaum, a quase 32 km de distancia (João 4:46...). Mas mesmo assim Ele toca no leproso, e a multidão deve ter ficado perplexa, sem respiração, afinal tal ato estava proibido na lei de Moisés.
Seria normal Jesus tocar no leproso após ele ter sido curado, mas é loucura tocar no leproso antes de sua cura. Jesus inverte a ordem, e nós ainda não aprendemos a fazer o mesmo. Só conseguimos demonstrar afeto as pessoas que já foram limpas (salvas), já aquelas que ainda continuam em seus pecados (leprosas) não somos capazes de devotá-las amor.
Queremos perto de nós apenas os que estão sãos, quando Jesus o tempo todo queria os que são doentes.
Para os judeus, a pessoa que tocar em um leproso fica no mesmo instante impuro. Jesus toca e o leproso se torna puro, e Ele passa a se considerado para muitos dos judeus impuro (cerimonialmente).
Sendo a lepra símbolo do pecado (Impureza espiritual), a imagem que temos desta cura é a da substituição que ouve na cruz, é como se Jesus tivesse tornado impuro para o leproso torna-se puro. Na manjedoura o Verbo se torna Filho do homem para nos tornar filho de Deus e na cruz o Filho do Homem se torna maldição para nos tornar Santo.
Alan C. Corrêa
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