A Atenas do primeiro século não é a mesma de séculos passados ( V,IV,III AC), seu apogeu já havia ficado na lembrança, não era mais possível ouvir Aristóteles, Platão ou Sócrates.
Mas se você estivesse lá, nos anos 50 (aproximadamente) do primeiro século, você ouviria palavras de um homem chamado Paulo (At 17), sendo ecoadas no mesmo lugar onde Sócrates havia sido condenado (a tomar a veneno), lá no Areópago onde no passado as palavras de “reis” ( juízes) promoviam condenação e morte, se ouve palavras que promove Libertação e Vida, esse foi sem duvida umas das maiores pregações do Apostolo.
Os atenienses estavam acostumados a ouvir discursos que se limitava ao campo do conhecimento, mas as palavras de Paulo ia alem, alcançavam uma divisão que existe entre alma e espírito (Hb 4.12).
Realmente a Atenas do primeiro século não é a mesma das quais tantas pessoas no mundo falavam, mas continuava sendo Atenas. A frase de Aristófanes era verdadeira “ A nossa Atenas é a mais atraente, brilhante e invejável cidade”.
Se você estivesse em Atenas (mesmo no século I) você ficaria impressionado com a grandiosidade do templo de Apólo (Júpiter), era até possível encontrar alguma obra de arte do celebre Fidias (Considerado o Michelangelo da antiguidade).
Se você estivesse em Atenas (mesmo no século I) você ficaria impressionado com a Torre dos Ventos, que indicava o caminho dos ventos, com 12 metros de altura, sua beleza de mármore te deixaria impressionado.
Se você estivesse em Atenas (mesmo no século I) você ficaria impressionado com o teatro de Dionísio, o mais importante da Grécia Antiga.
Se você estivesse em Atenas (mesmo no século I) você ficaria impressionado com a grandiosidade do templo de Zeus, considerado a oitava maravilha do mundo antigo.
Mas Paulo em seu lugar não ficou impressionado com nenhum desses pontos turísticos, o que chamou a atenção de Paulo foi a miséria do estado espiritual dos atenienses “E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At. 17:16).
Paulo tinha olhos espirituais ele não olhava para pessoas ele olhava para almas que estavam perdidas, esse mundo não o comovia não o chamava a atenção mais sim as pessoas que estão por um breve momento nele.
Alan Corrêa
Um comentário:
Fico pensando.. gostaria de realmente vivenciar isso.. ver Paulo pregar.. que Deus nos incomode com as "coisas desse mundo".
Mto legal..
Carol
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