“ Recebemos o bem de Deus, e não receberemos o mal?" (Jó 2:10)
Este evangelho da prosperidade se é que podemos o chamar assim, uma vez que evangelho são boas novas, e este não é nem boa e nem nova.
Fazem já bem mais de 2 décadas que este pseudo evangelho tem sido o mola propulsora dos números de crentes no Brasil.
E esta cada vez mais em evidencia, quando você ler “ Super Crentes” de Paulo Romeiro um livro que trata este assunto, publicado em 1993, a sensação que você tem é que esta estudando um assunto super atual, mais na verdade é antigo.
A historia pentecostal no Brasil esta dividida em três ondas, se os neopentecostal é a terceira onda, então temos uma onda incomum, uma tsuname que não foi gerada por distúrbio sísmicos, mais de uma “eisegese” luciferiana usada pela primeira vez no deserto para tentar a Cristo.
Onde a bíblia deixou de ser a palavra de Deus e passou a conter a palavra, e já não é ela mais que ensina a igreja e sim a igreja que ensina a bíblia, esta mudança de valores encheu muitos bolsos com outro tipos de valores e eles estão “prospe-rindo” com a força de uma geração que amanhã vai estar chamando a graça de desgraça.
A ênfase não é mais adorar a Deus pelo o que Ele é, e sim pelo o que ele tem, até mesmo por que muito não sabem o que Ele tem, pensam que Ele tem uma agencia de anjo moto boy prontos para entregar qual quer benção em no máximo 30 minutos, alem da obrigação de os tornar imuni de pobreza, doenças, luto e aflições.
Esse tipo de teologia gerou um Deus utilitário, que recebe ordens de seus servos, é como se os marinheiros colocassem o seu captão em um porão para a tarefa de descasca batatas e assumissem o seu posto, mal sabem que servos no grego “ doulos” significa escravo, o verdadeiro estado de hierarquia o qual estamos, já Deus, permanece Soberano.
Alan C. Corrêa
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