terça-feira, 2 de junho de 2009

Orgulho - Parte 2

Por vezes as obras podem tornar o homem orgulhoso, se ele não as considera OBRA do Espírito.

Há quem pense que é melhor porque veio a CRISTO, ignorando que ninguém espontaneamente vai a CRISTO, DEUS o atrai. Ninguém diz JESUS é o SENHOR, a não ser pelo Espírito.

No meio cristão muitos sentem se em situação melhor por não praticarem alguns pecados tidos por mais grosseiros, é a mentalidade do fariseu em ação hoje. Jesus trouxe a consciência da pecaminosidade mais sutil, a dos sentimentos: cobiçar, odiar, desejar, invejar, não se importar, não amar, não perdoar, não ajudar.

Na maioria das vezes fazemos eleição dos próximo uns consideramos igual a nós, outros superiores e outros inferiores, porém a ordem é cada qual considere o outro (todos os outros) superior a sim mesmo.
Paulo nos lembra que os membros que são considerados mais fracos são necessários, ou quem aqui corta um dedo em função da força do braço? É inconcebível um corpo sem cabeça, mas nem a cabeça diz aos pés não tenho necessidade de ti.
A gente se acha e acha dos outros, mas DEUS nos conhece. Pedro achava que tinha uma determinação, daí dizer ainda que todos te neguem eu nunca te negarei.

A ênfase do evangelho não é o que nós fazemos para DEUS, mas o que DEUS fez por nós. O orgulho faz a gente pregar a nós mesmos, a humildade faz a gente pregar a CRISTO. Todo aquele que no púlpito diz eu e meu demais, está infectado pelo orgulho. DEUS sempre é a fonte é nós o meio.

Alessandro C. Corrêa

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